quinta-feira, 11 de setembro de 2014

[One Year Later - 3T] Capítulo 21 - Humana

Cap. 22 – Humana
Espero que gostem =D
Boa leitura!
Leah
Virei-me para ver Andrew, Emily e Mada estancados. Vi Emily virar-se lentamente pro filho e andar para o meu lado. Nós duas estávamos o fuzilando quando ele finalmente olhou além de nós.
─ Posso saber que história é essa? – Emily perguntou autoritária e eu concordei.
─ Desembuche e reze para eu não te podar, cachorro. – Rosnei e vi Lisa entrar no meu campo de visão, virada para mim e de costas para os primos.
─ Mãe, não pira, ok? Eu expliquei, não expliquei? Pode ignorar isso?
─ Não vou ignorar nada. – Lhe disse e vi meu marido entrar em casa. Ele pegou o clima na hora.
─ Nem me chamam pra confusão?
─ Sabia que esse… prepotente humilhou nossa filha?
─ Eu fiz o quê? – Andrew perguntou e fuzilou a Lisa. – Mentir não é a sua. Porque mentiu?
─ Eu não… ─ Ela disse, virando-se para ele e continuou: ─ Minha mãe ouviu a conversa pela metade. Mãe, por favor, pare com isso! – Lisa disse me olhando e olhando And em seguida.
─ Não, Lisa, não. Quem você pensa que é, Andrew? Meu bebezinho é mais do que você mereceria em mil anos, idiota. Em toda a eternidade, não importa.
─ Que história é essa de eu ser chifrado? – And dirigiu-se para as meninas.
Só então eu as vi se levantarem e irem subindo as escadas, jogando olhares raivosos para Andrew.
─ Eu juro que não tenho nada haver com isso. – Lisa disse, virando para mim novamente. – Mãe, por favor. Eu não quero mais problemas com relação a isso. Não é importante.
Era. Eu vi em seu rosto que era, mas eu acatei seu pedido. Ela merece ter uma inserção ao bando de forma limpa, sem ninguém encher seus pensamentos. Eu não sei porque pensei assim, havia uma grande parede em branco lá, nas minhas memórias, mas eu sabia que assim seria melhor. De alguma forma, eu sabia. Assenti e ela sorriu, me deu um beijo na bochecha e seguiu as amigas, indo para o andar de cima.
─ Uau. – Mada finalmente disse e olhou a sala, ela estava procurando claramente alguém.
─ Porque estão aqui? – Finalmente perguntei vendo o Jake sentar no sofá. – E     cadê o Sam?
─ Conversa com o Fred. – Mada explicou e suspirou parecendo decepcionada. – Tia, Harry tá em casa?
─ Estou. – Harry disse vindo com o irmão da cozinha. – Mãe a gente comprou umas coisas, será que dá pra senhora fazer lasanha hoje?
─ Dá, claro que dá. – Afirmei e eles comemoraram.
─ Agora só falta os caras chegarem.
─ Sério que posso jogar com vocês? – Arthur perguntou eufórico e Harry afirmou que sim girando os olhos. Sorri para meus filhos antes de me lembrar que precisava assegurar a Andrew o valor da minha preciosa Lisa.
─ Eu posso também, Harry? – Mada perguntou hesitante. Estranhei, não é o tom que ela usa normalmente. Soou fraco e frágil.
Eu vi quando se olharam, que tinha magia ali. Estava tão óbvio quanto a chuva que castigava as telhas da casa. Imprinting. Eu vi isso milhões de vezes.
─ Há alguém, não há, Sam? – Perguntei, meu coração estava se partindo e tudo o que ele conseguia era dizer que sentia muito.
─ Eu te adoro, ok?
─ Quem é? A Emily? Você só a conheceu hoje, como… como…
─ Serei para sempre um amigo, não esquece, como um irmão mais velho. Só não dá mais para mim. Meus sentimentos mudaram.
─ Mas eu posso te amar por nós dois.
─ Não você não pode. Sim, é a Emily.
Eu funguei me ajoelhando no chão. Eu imploraria se fosse preciso, aceitaria seu trabalho extra na reserva, seus amigos estranhos, até mesmo não ir para a faculdade como sonhamos, a única coisa que eu não podia suportar é ele me deixando.
─ Por favor…
─ Lee-Lee, levante-se. Acabou. Por favor, não faz isso. Não importa o quanto doa agora, vai passar, ok? Você é forte e linda, vai encontrar um cara que te ame do jeito certo.
─ Mas você me ama desse jeito!
─ Não mais.
Eu sabia que nunca mais poderia ser a mesma porque ele tinha quebrado aquela eu que eu era. Não havia pedra sob pedra. Eu nunca me acostumaria a não tê-lo e eu não queria uma vida sem o Sam.
Tudo ficou escuro.
Jake
Estava tudo indo tão bem! Os meninos estavam crescendo bem e saudáveis, tinham alguns problemas, mas nada que não fosse se resolver com o tempo. Leah tinha alguns desmaios, mas não como esse, não em momentos de tensão. Me preocupou.
Rosnei ao ver Nahuel sair do quarto da minha esposa com Emily. Ele lhe dava instruções que eu não entendia agora. Via tudo vermelho.
─ Calma, cara. Melhor isso do que nada.
─ Não sou seu inimigo. – Nahuel sorriu afetado. – E não sou um Cullen, não se esqueça, Jacob. Leah ficará bem, foi só o stress combinado com uma lembrança forte. Fiz alguns escaneamentos e tirei duas foto-imagens. Não é agradável.
─ Ahn? – Embry perguntou e eu queria perguntar também. Aqui em casa estavam todos os meus amigos mais próximos do bando. Mandamos os que vieram para casa, ficou apenas Embry, minhas irmãs e os filhos, Paul, Quil e Seth com a esposa e os filhos.
─ O passado dela. É por isso que ela desmaia tanto. Emoções muito fortes quando não se está pronto. As imagens estão aqui. – Ele entregou-me um pendrive. – Eu as veria longe dela. – Ele me aconselhou e suspirou. – Qualquer coisa é só me ligar. Eu estarei em Seatle pelos próximos três dias, depois voltarei para Nova York.
─ Certo e hum… obrigado. – Agradeci de má vontade. Ele deu um sorriso antes de me cumprimentar com a mão, e depois se despedir do pessoal e sair.
─ Você não gosta mesmo dele. – Quil me alfinetou rindo. – Olha o ciúme do cara!
─ Vou deixar ele pertinho da Claire e aí a gente conversa.
─ ‘Cabou a brincadeira. – Quil resmungou enquanto a gente ria.
Caminhei para a porta e parei ao ver a Lisa ali, parada e indecisa se entrava ou não. Igualzinha a mãe, nunca dá o braço a torcer.
─ Lisa, podemos conversar? – Andrew pediu andando até ela, fiquei observando.
─ Não temos nada para falar, Andrew.
─ Sinto falta de você e da nossa amizade. Eu costumava ser só o And.
─ Sou muito nova para ser amiga de alguém com a sua idade. Além do mais, a promíscua de La Push não vai gostar.
─ Para com isso, Lisinha. Lari é minha namorada e eu a amo, ok? Sinto muito que você entendeu isso errado, mas não podemos nem ser amigos?
─ Não. – Ela disse e a vi girar os olhos, abrindo a porta. – Passar bem, Andrew. Tenha uma boa vida.
─ Lisa! Para de fugir!
─ Eu, fugindo? – Ela virou-se para ele furiosa, vi em seu rosto. Caminhei lentamente para eles.
Sam estava observando também. Ele parou na minha frente, ao lado do filho, eu fiz o mesmo com a minha filhinha. Eu sabia que ele já sabia, ele não disse uma palavra para mim, porque sabia que Leah saberia no segundo seguinte e isso seria problema para o filho dele. Claro, sempre pensando em si mesmo. Segurei um rosnado irritado. Minha filha foi a maior prejudicada, não o moleque dele. Na casa do Sam, ele podia mandar, mas aqui, o alpha sou eu.
─ Sim, você. – Andrew finalmente disse balançando a cabeça. – Quero que sejamos amigos, poxa.
─ Você não pode ter tudo, Andrew. Sua namorada não mandou você escolher? Ela pode ficar brava se você tomar uma decisão sem pedir permissão.
─ Pare de tentar me irritar! – Ele rosnou tremendo ligeiramente.
─ Afaste-se. – Mandei sem o tom alpha, mas ele me obedeceu do mesmo jeito, provavelmente lembrando das marcas horríveis no rosto e braço de Emily.
─ Lisa, por que?
─ Jura que não sabe? Deixa eu te lembrar: você machucou meu coração. Me humilhou e não se importa com isso, só está agindo dessa forma porque não quer sair perdendo, mas pelo menos em uma coisa a Larissa estava certa: você não pode ter as duas.
─ Não é uma escolha. Vocês podem ser amigos. – Sam disse calmamente e eu girei os olhos pra ele.
─ Claro, porque pro seu filho é muito fácil. Eu discordo. Melhor por distância entre eles.
─ Será que dá pra eu resolver o que eu quero, pai? – Lisa me perguntou com a carinha enfezada e eu sorri de lado.
─ Claro, filha. Quer ficar perto do Andrew?
─ Mas de jeito nenhum! Quero é que ele me deixe em paz e pare de assustar os meus colegas da escola.
─ Eles estavam secando sua bunda.
─ E qual o problema? Eu te disse, não sou tão jovem, mas você é idiota e acha que sim, então finja que sou a pirralha do maternal e me esquece! – Ela passou por ele e ele a puxou, eu vi minha filha bater contra o peito dele, perigosamente perto, mas o que me chamou a atenção foi o olhar trocado.
Havia amor ali. Amor puro, maciço e não era vindo da Lisa. Ouvi a porta bater e um gritinho da Lari. O grito se transformou num rosnado baixo e irritado. Ela respirou fundo, mas continuava tremendo.
─ O que está havendo aqui, posso saber? – Leah perguntou escorada na porta e eu corri para segurá-la antes que caísse, fuzilei Sam quando ele fez isso primeiro.
─ Solta a minha mulher!
─ Fale baixo, amor. Minha cabeça vai explodir de dor. – Ela se queixou, soltando-se de Sam e me abraçando. – Obrigada.
─ Pelo? – Perguntei sem entender e vi em seus olhos um brilho opaco que eu lembrava vagamente, de muitos anos atrás. Eu entendi, ela deitou a cabeça no meu peito e aspirou o meu cheiro, sabendo que eu tinha entendido. – De nada. Precisando, só procurar o papai aqui. – Leah riu baixinho e bocejou. Havia acabado de acordar e devia estar cansada pelo esforço em sua mente.
Decidi que minha filha poderia resolver isso sozinha e se precisasse, ela tinha Harry e Arthur para ajuda-la, além dos meus amigos. Ela estava segura. Peguei Leah no colo, ela veio sem reclamar, e a coloquei na nossa cama, bem delicadamente.
Leah sorriu brilhantemente, mas eu vi o rastro das lágrimas lá. De certo que ela lembrou de algo sobre Sam. Ele é o único que a faz chorar. Deitei na cama, me livrando só dos meus tênis e a puxei para deitar no meu ombro.
─ Chora, amor. Alivia teu peito e chora. Eu vou continuar aqui amanhã.
─ Obrigado. – Ela fungou contra o meu peito. – Eu não queria ser fraca.
─ Isso não é ser fraca. É ser humana.
Continua!
 Esse Sam tá muito saidinho pro lado da Leah, não tá não? o.õ
E esse Jake always fofo *=*
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Beijinhos =**

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