Cap. 3 – Ele dizia “Eu te amo”, mas nunca sentiu
Espero que chorem um pouquinho XD
Boa leitura!
―
Pensei que era um homem de palavra. Mas você é só mais um moleque. E digo mais,
vou fazer de tudo pra tornar a sua vida um inferno. Vou dizer coisas para a
Emily, confirmar o que dizem na reserva. Ela vai pensar que você é um marginal
tipo Yakuza e se não for suficiente, direi pra tia Eva. Você nunca vai ser
feliz com ela. – Decretei.
―
Eu vou. As pessoas logo vão entender que não mexo com coisa errada. E você vai
parecer uma grande mentirosa.
―
Quando você começar a sair com ela, as pessoas vão saber o tipo de cretino que
você é! Me enganou pra chegar nela! Porque não terminou comigo ano passado
então? Tinha que esperar tanto tempo? Qual era o seu interesse? Ser o meu
primeiro homem é isso, não é? Ah! Agora eu sou o quê? Um número na sua lista?
―
Não tenho uma. Você sabe que eu te amo né? Você vai ser pra sempre a minha
melhor amiga, querida. Minha irmãzinha. – Ele disse me olhando com pena. Aquilo
machucou mais. Eu não queria sua pena, eu queria o seu amor, o de verdade, não
esse. – Eu já disse, você é uma pessoa querida. Só não seremos mais casal, mas
podemos continuar saindo como saíamos antes de namorar. Você lembra? Íamos ao
cinema… podemos ir os três um dia desses.
―
Pra quê? Pra eu segurar vela? – Chorei me afastando, quando ele tentou me
abraçar. – Eu te odeio! Eu jamais vou ser sua amiga!
Eu corri para casa e ouvi Sam me chamar.
Eu parei e olhei para trás, em minutos ele estava na minha frente de novo.
―
Promete que não vai fazer nenhuma besteira? Que vai comer direito e estudar?
―
Porque eu devia cumprir a minha palavra quando você não vai cumprir a sua?
―
Por favor? Vou ficar preocupado.
―
Eu prometo. ― Eu não resisti
aos seus olhos. Ele me deu um beijo na testa e me prendeu nos seus braços, sem
me deixar sair e eu chorei copiosamente.
―
Eu sinto tanto! Eu jamais quis te machucar. Me desculpa!
―
Você nunca será perdoado. – Disse-lhe entre soluços.
―
Eu desejo que você seja feliz, algum dia.
―
E eu desejo que você vá para o inferno! – Me soltei à força do seu abraço e
olhei bem fundo naqueles olhos. Era para ele não esquecer: ― Quando você cair em si, eu não
vou voltar para você, entendeu idiota? E eu não sou sua amiga! Se me vir na
rua, mude de direção. Se tivermos períodos juntos na escola, sente-se longe. Eu
só tenho nojo de você, lembre disso. – Eu gritei com ele: ― Nojo!
―
Eu sinto muito que você pense isso agora. De qualquer forma, pode me ligar se
quiser.
―
Vá para o inferno! Porque está tentando me controlar?
―
Eu não estou. – Ele disse chocado. – Eu me importo com você realmente. Sinto
muito que tenha que terminar, mas eu não vou te enganar. Quero jogar limpo com
você. Lee-Lee, você é como minha irmãzinha, não vou deixar você achar que
brinquei com seus sentimentos. Eu te amei e acabou.
―
Eu pensei que casaríamos e teríamos filhos! – Eu me queixei.
―
Eu também. Mas as coisas mudaram.
Eu desviei o olhar, eu não queria olhar
para ele mais.
―
Você dizia que me amava.
―
Eu o fazia.
―
Mas amor não acaba, seu grande idiota.
―
O meu acabou. – Ele me disse soando tão sincero que eu odiei a sensação de o
conhecer tão bem.
―
Você é um idiota em escala maior. – Eu me virei para ir embora de vez, eu
jamais perdoaria Sam. Eu jamais esqueceria e sabia disso. Ele suspirou e
segurou o meu braço.
―
Quando eu pensava sobre nós, eu desejava que nossos filhos fossem como você,
fortes, determinados. – Eu me virei chocada com a declaração. Mais lágrimas se
acumulando nos meus olhos e tornava tudo tão difícil, a dor era tão grande,
quase palpável.
―
Eu não quero saber disso. – Lhe disse, sentindo meu coração partido de tantas
formas que era impossível que ele continuasse batendo.
―
E você? Como imaginou eles? – Eu não consegui não olhar pra ele, então mantive
o seu olhar.
―
Pensei que se eles tivessem o seu olhar e o seu caráter, então não precisavam
de mais nada. Mas na época, eu pensei que você tinha algum.
―
Leah, já chega. – Meu pai disse na porta de casa. – Sam está sendo compreensivo
com sua birra. Aceite logo e entre em casa.
―
Papai! Isso… isso é ideia sua? É por isso que está terminando? O que ele te
disse? – Questionei Sam, mas ele fez que não com a cabeça.
―
Estou apaixonado por outra. Você já sabe disso.
―
Mas…!
―
Te vejo por aí, amiga. – Eu corri para
dentro com essa declaração. Subi para meu quarto, ignorando meus pais e Emily
ou Seth.
Eu sabia que ele ia terminar, mas eu não
sabia que ia doer tanto. E eu estava certa, eu não sabia como ia conseguir
viver sem Sam na minha vida.
―
Prima? – Emily perguntou na porta. Eu não abri. Ela tentou empurrar, mas eu
tinha trancado.
―
Vá pro inferno sua oferecida!
―
Eu… eu não sei do que está falando!
Abri a porta enfurecida.
―
Acha que eu não vi você dando em cima do Sam? Do meu Sam? Você é uma oferecida!
Sua cretina!
Ela me esbofeteou enquanto meu irmão ia
chamar minha mãe, eu os ouvi correndo pra cima, e bati na minha prima.
―
Jamais levante a mão pra mim de novo, sua prostituta.
Emily tentou agarrar no meu cabelo, mas
eu desviei fácil. As aulas de kung fu tinham funcionado pra alguma coisa
afinal!
Nós duas caímos no chão, eu sentei em
sua barriga, enquanto a gente compartilhava tapas.
―
Eu nunca fiz nada pra você!
―
Roubou Sam de mim! Você tinha inveja por acaso? Arrume um macho então!
―
Eu não roubei ninguém! – Ela virou e tentou me acertar, mas dei-lhe um golpe no
diafragma e virei de novo.
―
Sam admitiu que terminou por sua causa! – Eu a acusei. – Você sabe que eu
queria me casar com ele! Ter filhos com ele! E você deu em cima dele que eu vi!
Todo mundo viu!
―
Eu não…!
―
Ah não? ― Saí de cima
dela e olhei de cima, eu não ia me por no nível dessa oferecida. Eu sou
superior. ― E porque não
cortou logo aquele clima idiota na mesa?
―
Eu…
―
Leah, pare com isso! – Mamãe ralhou, mas não foi suficiente.
―
Você está de acordo então? Acha bonito a sua filha ficar solteirona é?
―
Você não vai ficar solteira, querida! – Meu pai tentou ajudar minha mãe.
―
Não vou ceder pra ninguém. – Eu lhe respondi malcriada e virei pra minha mãe. –
E você desista da ideia de me casar com o filho do diretor do hospital. Eu
jamais ficarei com aquele idiota. E você, ―
Me virei pra minha prima. – Arrume suas coisas. Ou você sai, ou eu saio.
―
Ninguém vai sair! – Papai ralhou. – Entendo que esteja magoada, mas Sam ama sua
prima e você também, então aceite querida! Será mais fácil quando você aceitar!
―
Talvez nem fosse pra ser. – Mamãe concordou.
―
A senhora adorou não foi? Mas vai quebrar a cara, porque eu NÃO vou sair com
Andrew ou qualquer outro! Eu não vou! – Eu me tranquei no meu quarto enquanto
meu celular vibrava. Corri pra ele, devia ser Sam.
E era. A mensagem não era como eu
esperava: “Fique forte. Te adoro.”.
Eu me joguei na minha cama e chorei até
não conseguir pensar. Eu adormeci assim, com meu coração em frangalhos e sem a
minha prima para me ajudar, porque ela me traiu. E traidores merecem ser
executados.
To be continued…
Espero que vocês tenham chorado pelo
menos um pouquinho XD
Porque eu chorei bastante escrevendo
esse capítulo lol
Digam o que acharam =P
O pai da Leah é o melhor !! kkkkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirO que o Sam tem na cabeça ??!! Só agora que ele descobriu que ama a Leah como irmã ??!!
Eu mesma vou bater nele !! kkkkkkkkkkkk
kkkkk pai é tudo sem noção mesmo XD
ExcluirSam é retardado só pode '-'
KKKK tu e as meninas do Nyah! fazendo fila pra depenar o coitado XD
Espero que continue gostando =D